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domingo, 27 de março de 2011

Falta estágio? Faça trabalho voluntário!

O trabalho voluntário não é a porta de entrada para algumas empresas, mas ele ajuda na hora de conseguir a tão sonhada vaga de emprego. No entanto, mais do que isso, ele é um engrandecimento pessoal e espiritual, como conta Marcio Zeppelini, diretor da Diálogo Social, empresa especializada em treinamentos focados em responsabilidade social e Terceiro Setor, e consultor em comunicação e marketing para organizações do Terceiro Setor. "A realização pessoal do trabalho voluntário te faz sentir melhor e ver o mundo de forma diferente. Essa força que dá no próprio espírito da pessoa, acaba melhorando também todos os campos, familiar, social, profissional e, consequentemente, o financeiro. Por outro lado, um profissional, principalmente aquele que está em início de carreira, consegue muitas vezes a experiência que precisará colocar no currículo de forma voluntária. Então, por exemplo, um jornalista recém-formado, pode fazer matérias ou assessoria de imprensa para ONGs, gratuitamente, melhorando, acrescentando, e aumentando o seu currículo. Faz parte do crescimento desse profissional. Mesmo quando a pessoa já trabalha, e o seu interesse não é arrumar o primeiro emprego, existe o crescimento profissional, uma vez que ela está atuando em outros setores e ampliando o seu leque de conhecimento. E conhecimento é sempre bom, quanto mais melhor".

Qual a importância de o universitário fazer trabalho voluntário?

Ele desenvolve habilidades que não necessariamente seriam aperfeiçoadas no estágio ou na aula. Alunos muito focados na empresa, em resultados, aprendem a olhar os problemas do ponto de vista dos outros. Essa sensibilidade ajuda a fazer análises mais completas.

Qual a participação das empresas nesse processo?

É cada vez mais comum as companhias perguntarem, em seleções de estágio e trainee, se os candidatos fazem algum tipo de atividade extracurricular. O estudante ganha pontos, pega bem no currículo.

Como o jovem pode começar?

A escola e os pais têm papéis importantes a cumprir, para a criança compreender a importância do trabalho voluntário desde cedo. Há uma conscientização maior de que não dá para esperar tudo do governo.

Assim, além de contribuir para o seu currículo, o trabalho voluntário possibilita contribuir para a sociedade. Com o trabalho voluntário, todos ganham!

quarta-feira, 9 de março de 2011

Crimes de carnaval

Nesta época tão festiva de carnaval o mais comum é que as pessoas não esperem serem vítimas de crimes. Porém, para não arriscar, é cada vez mais crescente o número de pessoas que para preservar sua segurança procuram os camarotes para aproveitar a folia com mais tranqüilidade.

Só em salvador a média foi de 140 crimes por dia, apesar da redução com relação ao ano passado ainda foram tidos casos graves.

Nos quatro primeiros dias de Carnaval, em Salvador, foram registradas 562 ocorrências policiais relacionadas à festa, contabilizadas até o final da tarde deste domingo, 6, segundo dados oficiais da Secretaria da Segurança Pública (SSP). Os casos mais graves foram duas tentativas de assassinato, no primeiro dia da folia momesca, além de duas mulheres baleadas acidentalmente por um policial militar, no sábado.

O governo comemora uma redução nos índices da violência relacionada ao Carnaval, na comparação entre este ano e 2010. Mas A TARDE detectou diferenças entre os números oficiais apresentados e registros feitos em unidades policiais.

Neste domingo, a SSP publicou as informações dos números de ocorrências com os dados apenas do domingo de Carnaval, como vem fazendo diariamente. Mas, segundo os dados oficiais, a quantidade de lesões corporais ocorridas em função de agressões praticadas no circuito Dodô ( Barra-Ondina) não coincidiam com a quantidade de pessoas lesionadas, vítimas de agressões na área do Carnaval, atendidas no Hospital Geral do Estado (HGE).

Três ocorrências de internamento por agressão não estavam contabilizadas, numa verificação feita apenas numa das unidades de saúde que atende a vítimas na área do Carnaval. A delegada Kátia Brasil, coordenadora do Cedep, disse que “pequenas diferenças” podem ocorrer porque os boletins de ocorrência só entram para as estatísticas oficiais após conferido por uma autoridade policial, que tipifica o crime. Segundo ela, a diferença é corrigida quando a ocorrência entra no sistema, no dia seguinte.

Os dados oficiais do Centro de Documentação e Estatística Policial (Cedep) apontam redução de 16% na quantidade de ocorrências, entre quinta-feira e as 6h do domingo, na comparação com o mesmo período da festa no ano passado. Este ano, foram registrados 535 casos de violência, contra 610 em 2010. A maior redução foi no número de roubos – caindo de 63 para 47 ocorrências.

Na quinta-feira, ocorreram os casos mais graves. Na Barra, após pular Carnaval num bloco, Murilo Maier Matos, 23 anos, dirigia-se para o carro, estacionado próximo ao Shopping Barra, quando foi esfaqueado e espancado por um grupo de pessoas. No mesmo dia, Cleiton Cerqueira de Lima, 19, foi esfaqueado, no Campo Grande.

Rosa Souza dos Santos e Zenaide do Carmo foram baleadas nas pernas, pelo soldado PM Hilberto Rodrigues, no Calabar, próximo ao percurso Dodô. O PM alegou que a arma caiu e disparou, quando ele atendia uma ocorrência de briga.

Fonte: A tarde.